Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, os adolescentes trabalham em unidades de saúde. Pasta alerta que os municípios devem vacinar apenas quem tem mais de 18 anos.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) identificou até esta quarta-feira (4) que 20 adolescentes de 17 anos foram vacinados em Goiás. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde do órgão, Flúvia Amorim, eles atuam em unidades de saúde, em funções de recepção de pacientes ou menor aprendiz.
Mesmo que trabalhem na linha de frente contra a Covid-19, adolescentes não devem ser vacinados, segundo a SES. A pasta disse que expediu recomendação a todos os municípios pedindo que esperem os garotos que ocupam estes tipos de cargos completarem 18 anos para serem imunizados. Os nomes das cidades não foram divulgados.
A SES explicou que as vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são contraindicadas para este grupo, pois falta estudo clínico sobre a segurança e eficácia nesta faixa etária.
"Caso a pessoa trabalhe em unidade de saúde e seja um menor aprendiz ou um ‘posso ajudar’, ele só poderá tomar a vacina quando completar 18 anos. Essa é a orientação que foi dada a todos os municípios", destaca Flúvia Amorim.
Levantamento realizado pela SES apurou que, até esta quarta-feira, foram aplicadas 113.729 doses das vacinas contra a Covid-19 em todo o estado. A pasta recebeu 278.480 doses, sendo 212.980 da CoronaVac e 65,5 mil da AstraZeneca.
Falta estudo clínico
A hematologista Maria Ribeiro Amorelli explica que a vacina ainda não está liberada para uso por adolescentes devido à falta de estudos clínicos que comprovem a segurança e a eficácia.
"A grande angústia fica com os menores de 18 anos, as crianças e as gestantes. Mas o uso ainda não está liberado", ressalta a médica.
A hematologista destaca que o Instituto Butantã, que produz doses da CoronaVac no Brasil, comunicou que tem planos de iniciar um estudo da fase 3, que engloba adolescentes, crianças e gestantes. Porém, segundo ela, até que o instituto obtenha dados contundentes, a vacinação para este grupo não deve ser liberada pelo Ministério da Saúde.
Grupos prioritários
A campanha de imunização em Goiás está vacinando o grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde:
Profissionais da saúde da linha de frente ao combate à Covid-19;
Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas);
Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência e residentes em Residências Inclusivas (institucionalizadas);
População indígena vivendo em terras indígenas.
De acordo com a SES, há pouco mais de 87 mil pessoas nesses grupos. A pasta informou que os profissionais que atuam na linha de frente ao combate à Covid-19 representam 34% de todos os mais de 200 mil trabalhadores da área, mas que todos devem ser vacinados à medida que chegarem mais doses. Algumas cidades também começaram a vacinar idosos com mais de 80 anos que não estão em abrigos. Por: Giro da Revista - * do G1 Goiás
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