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Policial Militar e mais um homem são ouvidos pela Justiça por estupro coletivo em Águas Lindas

Audiência aconteceu na tarde desta segunda-feira. Mulher também denunciou que foi violentada por outros três homens, que não foram identificados.


Jovem denuncia que foi vítima de estupro coletivo durante festa em Águas Lindas de Goiás — Foto: Reprodução*TV Anhanguera

Um policial militar e mais um homem acusados de envolvimento em um estupro coletivo em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, foram ouvidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) na tarde desta segunda-feira (17). O Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou os dois pelo crime contra uma jovem de 25 anos durante uma festa.


À TV Anhanguera, o advogado que faz a defesa do PM informou que, mais uma vez, requereu a revogação da prisão preventiva ao acusado e, agora, aguarda a decisão da Justiça.

A reportagem tenta localizar a defesa do outro réu, mas não a achou até a última atualização desta reportagem para que se posicione.

A audiência, que começou por volta das 13h30 e terminou por volta das 20h, foi presidida pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal de Águas Lindas de Goiás, Felipe Morais Barbosa. A mulher também denunciou que foi violentada por outros três homens, mas a investigação não conseguiu identificá-los.


"É uma audiência de instrução e julgamento, em que estão presentes o magistrado, o Ministério Público, os advogados e as pessoas que serão ouvidas, que são a vítima, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa e, por fim, o interrogatório dos acusados", disse o juiz.

De acordo com o advogado do policial, nenhuma das dez pessoas ouvidas durante a audiência confirmou ao juiz que o crime teria ocorrido. Ele disse ainda que a vítima não foi ao local, nem atendeu ligações do poder Judiciário.

Segundo o TJ, os dois réus são supostamente envolvidos em um estupro coletivo em outubro do ano passado durante uma festa realizada na cidade. Ainda de acordo com o tribunal, a Polícia Civil abriu um inquérito separado para apurar a participação de mais dois homens no crime.

Os acusados foram presos em flagrante e tiveram a prisão convertida em preventiva. Na época, o policial militar foi afastado do serviço até que o caso fosse totalmente resolvido.

Estupro

O crime aconteceu na madrugada do dia 9 de outubro do ano passado, durante uma festa em uma casa no Bairro Parque Barragem. Conforme a denúncia do Ministério Público, o evento começou no dia anterior, que era uma sexta-feira, e só terminaria no domingo.

A vítima disse que foi à festa após ser convidada por um amigo. Na madrugada, ela foi chamada por duas mulheres para ir dormir em um quarto, já que a festa era durante todo o final de semana.


A vítima contou que, ao entrar no cômodo, as duas mulheres saíram e o PM entrou no quarto. Ele teria colocado uma arma de fogo sobre a cama em que ela estava dormindo, a fim de intimidá-la.


Conforme a denúncia do MP, o suspeito retirou as roupas dela e houve uma “escala de revezamento” de estupros, supostamente praticados pelos denunciados e outros três homens, que ainda não foram identificados.

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