Polícia de Valparaíso de Goiás concluiu que ela foi morta, mas corpo nunca foi localizado. Homem é acusado do crime e está em liberdade aguardando julgamento.
A mãe da estudante Thayná Ferreira Alves, que desapareceu em 2017 após pegar carona com o padrasto, instalou um outdoor em Valparaíso de Goiás, para pedir ajuda para encontrar a jovem. A Polícia Civil concluiu que o homem matou e ocultou o corpo da enteada, o qual nunca foi achado. O padrasto chegou a ser preso, mas está em liberdade atualmente e ainda não foi julgado.
“Pelo menos um fio de cabelo dela [eu quero achar] para que eu possa enterrar, para que eu possa ter um lugar onde vou acender uma vela, rezar e dizer que eu encontrei”, disse a mãe de Thayná, Jussara Lacerda. O padrasto, Waldezar Cordeiro de Matos, sempre negou o crime. O G1 não conseguiu identificar o advogado de defesa do acusado até a última atualização dessa reportagem. No outdoor, que fica na entrada da cidade, está a pergunta: “Onde está Thayná?”. Ao lado de uma foto da jovem, uma mensagem fala que já são quatro anos sem resposta. “Nos ajude a encontrar pelo menos uma sandália da minha filha”, diz o texto na placa. Ainda na rodovia, um painel de LED em um caminhão volta a questionar onde estaria a jovem desaparecida. “Foi para chamar a atenção da população, das mães, para não desistirem dos seus filhos desaparecidos”, disse Jussara.
Desaparecimento
A estudante foi vista pela última vez em 16 de fevereiro de 2017, quando tinha 21 anos. Uma câmera de segurança mostra quando ela saiu de carro com o padrasto, Waldezar Cordeiro de Matos, para que ele, supostamente, a deixasse em um ponto de ônibus.
Segundo a polícia, o homem fez uma ligação telefônica para a mãe da vítima no dia do desaparecimento. A quebra do sigilo telefônico apontou que ele esteve durante 3h em uma região de mata.
Após a divulgação de que Waldezar ficou durante 3 horas em uma região de mata, Jussara passou a carregar uma pá no carro e cavar na área investigada. Porém, nunca encontrou nenhum vestígio que pudesse ajudar a entender o que aconteceu com a filha.
“Eu não consegui encerrar esse ciclo. Tanto que não consigo nem desmontar o quarto dela, ele continua do mesmo jeito. As roupas eu lavo, colo lá, arrumo as gavetas, olho os cadernos dela”, disse, chorando.
Com o padrasto foram encontradas roupas e a bainha de uma faca com sangue, mas não ficou comprovado que seria da jovem.
Por: Portal Forte News**Com informações do G1 GO
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