Kaio Guilherme da Silva Baraúna estava na comunidade Vila Guilherme, no bairro de Bangu, quando foi atingido
Um menino de oito anos foi baleado na cabeça, enquanto participava de uma festa de crianças da escola na noite de sexta (16) na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele foi operado na madrugada deste domingo (18) e está em estado grave.
Kaio Guilherme da Silva Baraúna estava na comunidade Vila Guilherme, no bairro de Bangu, quando foi atingido. Ele chegou ao hospital Albert Schweitzer, também na zona oeste, com parada cardiorrespiratória, mas foi reanimado e passou por cirurgia.
A mãe do menino, Thaís Silva, disse em uma rede social que a família teve dificuldades para encontrar um leito de UTI no sábado. Ele foi transferido ao Hospital Pedro 2º, referência em neurocirurgia, mas só teria sido levado à UTI neste domingo (18).
A Secretaria Municipal de Saúde diz que, após a cirurgia, Kaio ficou em um leito de cuidados intensivos na emergência pediátrica, devidamente monitorado, até que pudesse ser transferido para o leito de UTI.
A família de Kaio diz não saber de onde partiu o tiro. Segundo a Polícia Militar, testemunhas dizem que não ouviram barulho de disparos. “[Eles] apenas notaram a criança já caída no chão com o ferimento”, disse a PM, em nota.
A corporação afirma que havia operação na região no momento em que o menino foi atingido. Na nota, diz que foi acionada na noite de sexta para verificar a entrada de baleado no hospital e que, no local, a equipe constatou que tratava-se de uma criança de oito anos.
A Polícia Civil disse que o caso está sendo investigado pela 34ª DP (Delegacia de Polícia), em Bangu. “Familiares da vítima estão sendo ouvidos. Diligências seguem para identificar testemunhas e esclarecer o caso”, disse, em nota.
“Creio que a oração move montanhas e ele vai sair dessa”, escreveu no sábado a mãe do menino, que é professora na escola onde ele estudava.
Segundo a ONG Rio de Paz, 12 crianças foram mortas vítimas de armas de fogo no estado em 2020. Em dezembro daquele ano, Emily Victória Silva dos Santos, 4, e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, 7, foram mortas quando brincavam na porta de casa.
A família atribuiu o caso a policiais que patrulhavam a região. A PM nega que tenha ocorrido disparos por parte de seus agentes.
Na primeira madrugada de 2021, Alice Pamplona de Souza, 5, foi atingida no pescoço quando celebrava a chegada do ano novo com a família e amigos no morro do Turano, na região central da capital.
Antes dela, Emily Victória Silva dos Santos, 4, e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, 7, foram mortas em dezembro quando brincavam na porta de casa. A família atribuiu o caso a policiais que patrulhavam a região. A PM nega que tenha ocorrido disparos por parte de seus agentes.
Em fevereiro, um policial militar foi preso em flagrante pela Polícia Civil suspeito de ter dado o tiro que matou a menina Ana Clara Machado, 5, em Niterói, região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ana Clara brincava com o irmão na porta de casa quando foi atingida.
Por: Portal Forte News **Com informações do otempo
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