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Justiça Eleitoral de Goiás decide manter candidatura a vereadora de mulher que mora na Espanha

Juiz eleitoral analisou as redes sociais da candidata e verificou que a linguagem presente em placas nos vídeos de campanha é o espanhol, e não o "português que se fala em Morrinhos". A reportagem não conseguiu contato com a candidata para se posicionar sobre a decisão.


A Justiça Eleitoral de Goiás decidiu manter a candidatura a vereadora de Cristiane Valéria Souza da Silva, em Morrinhos. A candidatura tinha sido indeferida por um juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE) ao constatar que a mulher mora na Espanha.

A reportagem não conseguiu contato com a candidata para se posicionar sobre a decisão. O partido entrou com recurso e o desembargador Luiz Eduardo de Sousa, que relatou a decisão publicada em 4 de novembro, entendeu que não há indícios de fraude, e que a candidata comprovou residência em Morrinhos.

O juiz eleitoral Diego Custódio Borges analisou as redes sociais da candidata e verificou que a linguagem presente em placas nos vídeos de campanha é o espanhol, e não o "português que se fala em Morrinhos". A sentença do magistrado era de 20 de outubro. Em vídeo gravado em 22 de outubro, a mulher alegou que mora no Brasil desde 2016, quando ficou viúva. Mas viajou para a Espanha antes da pandemia do coronavírus para ficar dois meses e não conseguiu retornar ao país.

Indícios de fraude A sentença do tribunal diz que há indícios de candidatura fraudulenta. "Não remanescem dúvidas quanto ao fato de que a candidata reside em outro país. Não se trata de pessoa que passa um tempo no exterior e retorna ao seu país de origem", assinalou o juiz eleitoral Diego Custódio Borges. A Justiça Eleitoral conseguiu confirmar a residência da mulher por meio de contato telefônico com o filho da candidata. "Em verificação de endereço in loco e por meio de contato telefônico travado com o filho de Cristiane Valéria, o oficial de Justiça constatou que a candidata mora na Espanha", concluiu a decisão. O partido Patriota, pelo qual a candidata concorria ao cargo, juntou documentos no processo alegando que ela não mora no país europeu, mas que "estaria passando uma temporada por lá". Por: Giro da Revista - do G1 GO



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