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Juiz manda soltar pedreiro que está preso no lugar do irmão há seis meses, em Rio Verde

Jucinaldo Freire foi preso em novembro do ano passado no lugar do irmão, que chama Josivaldo, denunciado por homicídio. Um perito atestou que as digitais deles não conferem.


Jucinaldo Freire está preso no lugar do irmão há seis meses em Rio Verde, em Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O juiz Ronny André Wachtel mandou soltar da cadeia o pedreiro Jucinaldo Freire da Silva, de 38 anos, que está preso no lugar do irmão há seis meses, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O irmão do pedreiro chama Josivaldo Freire da Silva e foi denunciado por um homicídio praticado em Acreúna, em 2014.

O advogado Gilson Lima Costa, que defende o pedreiro no processo judicial, disse que o mandado de soltura não foi cumprido até as 13h deste sábado (11).

O g1 não localizou o irmão do pedreiro para se manifestar até a última atualização desta reportagem. O advogado contou que a família não tem notícias do irmão desde 2014.


A decisão do juiz é de sexta-feira (10). O magistrado explicou que o pedreiro ficou preso preventivamente para a polícia provar que Jucinaldo Freire era, de fato, o irmão Josivaldo. Como isso não foi feito, o juiz decidiu soltá-lo.

"Sendo assim, com a juntada do relatório de verificação de identidade e concluindo que o custodiado não é a pessoa de Josivaldo Freire da Silva, impõe-se a revogação de sua prisão", escreveu o magistrado.


Prisão

O pedreiro foi preso em 28 de novembro do ano passado, de acordo com a sentença, no cumprimento de um mandado contra o irmão dele emitido em 15 de outubro de 2020.

Em 30 de novembro, dois dias depois da prisão, ele passou por audiência de custódia e continuou preso porque não tinha assinatura dele na polícia por ele se declarar analfabeto.

Porém, em seu interrogatório, o pedreiro alegou não ser o irmão. A partir daí, o juiz pediu que o Instituto de Identificação de Goiás pegasse as digitais dele para confrontar com as digitais do irmão, que é natural de Juazeiro, na Bahia.

O laudo de identificação ficou pronto na quinta-feira (9) atestando que as digitais são diferentes.

"Realizada pesquisa nos arquivos civis do Instituto de Identificação da Polícia Civil, foi localizado cadastro para Josivaldo Freire da Silva, cujas impressões digitais não sao coincidentes com as colhidas do conduzido", diz o laudo.


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Fonte: g1 Goiás..


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