Homem é indiciado por estuprar e matar companheira, em Goiás
- Carlos Peixoto
- 7 de mar. de 2023
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Segundo a polícia, há cerca de um mês, o homem foi preso de forma temporária e, na última semana, a prisão foi mantida. Caso aconteceu em 2018 e corpo da vítima foi encontrado próximo a casa do casal.
Um homem foi indiciado por estuprar e matar a companheira, Sione José da Silva, em Trindade, na Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, há cerca de um mês, ele foi preso de forma temporária e, na última semana, a prisão foi convertida em preventiva.
Ao g1, o delegado Douglas Pedroso explicou que o homem foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado, estupro e está preso na unidade prisional de Trindade. Como a identidade dele não foi divulgada pela polícia, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização deste texto para um posicionamento.
Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu em 2018 por causa de ciúmes do suspeito em relação à mulher. Ainda de acordo com a corporação, a vítima e o suspeito se relacionavam há oito anos e viviam juntos em um apartamento, junto com os dois filhos do casal.
Além disso, a corporação contou que, durante o relacionamento, a vítima era frequentemente submetida a abusos físicos e psicológicos por parte do suspeito.
A polícia explicou que, após o estupro, a mulher foi morta de forma violenta. Na época, ela ficou desaparecida por dois dias e seu corpo foi encontrado em uma casa abandonada localizada a cerca de 600 metros do local em que ela vivia com o suspeito.
Investigação e prisão do suspeito
Durante a investigação, foi decretada a prisão temporária do suspeito. A polícia destacou que uma testemunha do caso se manteve em silêncio por mais de dois anos. Após ser identificada pela polícia, há cerca de 50 dias ela foi ouvida. De acordo com a polícia, no depoimento, a testemunha contou ter visto o indiciado sair de casa logo depois de sua companheira e chegar sozinho, muito nervoso, na madrugada do crime.
Ainda de acordo com a polícia, o depoimento da testemunha possibilitou que o investigado fosse preso por 30 dias. Com isso, foi coletado o DNA dele para confrontar com o material genético encontrado na calcinha da vítima, que estava rasgada, sem vestígios de sêmen, ao lado do corpo.
A corporação ainda acrescentou que, na semana passada, a Justiça de Goiás converteu a prisão temporária do suspeito em preventiva.
Fonte: g1 Goiás