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Homem é imobilizado em hospital após invadir consultório para que filho fosse atendido em Goiás


Seguranças imobilizando pai em hospital de São Luís de Montes Belos, em Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

Um homem de 30 anos precisou ser imobilizado por três seguranças, após invadir o consultório de uma médica pediatra para que o filho, de 4 anos, fosse atendido, em São Luís de Montes Belos, no oeste goiano. Segundo o delegado Luiz Fernando, o homem teria ameaçado os profissionais de morte após a confusão.


Como o nome do suspeito não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.


O delegado afirma que o pai não teria respeitado as regras da unidade de saúde, visto que ele queria que o filho fosse atendido de forma imediata, sem passar pelo processo de triagem. Porém, ao ir em direção à sala da médica, o homem foi abordado pelos seguranças que tentaram conversar com o suspeito, que acabou forçando a entrada no consultório do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó, no sábado (13).


“Os guardas vieram aqui representar contra esse senhor porque ele teria os ameaçado. Eles também falaram que ele os insultou e que iria furá-los. Depois de imobilizá-lo, os guardas acionaram a Polícia Militar”, explicou.


O suspeito acabou sendo ouvido e liberado no local pela PM, conforme o investigador. Ele deve comparecer à delegacia para prestar depoimento nos próximos dias.


Não gostou da classificação

Em nota, a direção do hospital informou que os pais da criança buscaram atendimento médico para o menor na unidade de saúde, mas não concordaram com a classificação de risco do garoto, que foi colocado na cor “amarela”. Neste grau de risco, conforme a unidade, o paciente deve ser atendido em no máximo 60 minutos.


A família, porém, queria que lhe fosse atribuída a cor “laranja” à criança, que é quando há situação muito urgente e atendimento no máximo em 10 minutos. De acordo com o hospital, os pais disseram que ele estava com febre e vomitando, mas na hora do atendimento o menino não estava com um quadro febril.


“Mesmo sendo o próximo a ser atendido pela médica pediatra, os pais que estavam ansiosos pelo atendimento não aceitaram a classificação e na sequência o pai da criança tomou-a nos braços e invadiu o consultório de pediatria, colocando profissionais e demais pacientes sob risco. Foram chamados seguranças para conter o homem até a chegada dos policiais”, diz trecho da nota.


A unidade de saúde afirmou que, mesmo com o ocorrido, a criança foi atendida em menos de uma hora, com consulta, exame clínico e coleta de material para exames de laboratório. O paciente deu entrada no hospital, às 16:10h, foi atendido e classificado, às 16:16h, sendo atendido pela médica pediatra, às 17:09h.


“A direção do Hospital notificou a empresa prestadora de serviço para substituição dos profissionais envolvidos no episódio, até que sejam realizadas as devidas apurações dos fatos”, disse.

Fonte: g1 Goiás.

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