Parsilon Lopes dos Santos pegou 27 anos de prisão pelo crime, que aconteceu em 2019, em Aparecida de Goiânia. Segundo a polícia, após matá-la, réu retirou a roupa e tentou estuprar Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos.
O empresário Parsilon Lopes dos Santos, que se apresentava como empresário de uma dupla sertaneja, foi condenado a 27 anos de prisão por um júri popular, nesta terça-feira (1º), por homicídio, estupro e ocultação de cadáver contra a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos. Cabe recurso da sentença.
O crime aconteceu em 2019, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A investigação policial apontou que o homem matou a mulher porque ela se recusou a fazer sexo com ele após uma corrida. De acordo com a denúncia, depois de matá-la, ele tirou a roupa da mulher e tentou estuprá-la.
O júri foi presidido pelo juiz Leonardo Fleury e começou às 8h30, no Fórum de Aparecida de Goiânia. Na época do crime, o acusado confessou ter matado a motorista e alegou arrependimento.
Parsilon estava preso desde 21 de janeiro de 2019. A reportagem não conseguiu localizar o contato da defesa dele até a última atualização desta reportagem.
Morte
Conhecido como Camargo, Parsilon aparece em vídeos e fotos enviados por Vanusa a parentes na noite de 18 de janeiro de 2019. Na gravação, ele está com a dupla Zé Luccas e Matheus e outro músico em um bar de Goianésia, a 180 km de Goiânia, após um show dos sertanejos.
Zé Luccas contou, à época do assassinato, que Camargo se apresentava como empresário da dupla, mas ainda não tinham assinado um contrato. Isso deveria ocorrer dias depois, mas foi cancelado devido ao crime. Os cantores não tiveram envolvimento no assassinato.
De acordo com a investigação, na madrugada do dia seguinte ao show em Goianésia, por volta das 4h30 de 19 de outubro, Vanusa deixou os músicos em uma casa no Jardim Guanabara. Na sequência, foi deixar Parsilon em uma chácara onde ele estava trabalhando como serralheiro.
“Na versão dele, ele diz que os dois estavam no carro e achou que tinha pintado um clima entre eles e aí começou a abraçá-la, fazer algumas brincadeiras. Ela negou, disse até que aquela não era a orientação sexual dela”, explicou a delegada Mayana Rezende, na época do crime.
A delegada explicou ainda que, nesse momento, o suspeito decidiu tentar estuprar a mulher. Para fugir dele, Vanusa saiu do carro. “Ele a segurou com força pelo braço. Eles acabaram caindo. Vanusa bateu a cabeça no meio-fio e perdeu os sentidos. Depois disso, ele ainda bateu a cabeça da vítima novamente contra o chão”, completou Mayana.
Depois da morte, o suspeito ainda abusou sexualmente da vítima. “Eu tirei a roupa, cheguei a fazer algumas coisas, mas não completei o ato”, disse o homem à polícia.
Por: Giro da Revista - Do G1 Goiás.
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