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Ex-namorado é condenado a 23 anos de prisão por matar vigilante no trabalho, em Senador Canedo

Conforme denúncia, Manoel Wanderson de Almeida não aceitava o término do relacionamento. Keila Ribeiro Tinoco, de 41 anos, foi morta a tiros, em 2019.


Vigilante Keila Ribeiro Tinoco, de 41 anos, morta a tiros em Senador Canedo Goiás — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

O ex-namorado da vigilante Keila Ribeiro Tinoco, de 41 anos, foi condenado a 23 anos de prisão por matá-la na porta da indústria de cosméticos onde ela trabalhava, em Senador Canedo, Região Metropolitana da capital. Conforme denúncia, Manoel Wanderson de Almeida, de 30 anos, não aceitava o término do relacionamento.


O g1 entrou em contato com a defesa do condenado por meio de mensagem enviada na tarde deste sábado (15), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Cabe recurso da decisão.


Manoel foi condenado na sexta-feira (14). O juiz João Correia de Azevedo Neto destacou na decisão que o crime foi cometido por motivo fútil. O magistrado destacou ainda que o réu demonstrou conduta altamente reprovável, em vista do seu “modo consciente e agressivo de agir, além de frieza".

“As consequências do crime foram graves, haja vista a perda repentina e prematura de uma vida humana que, além de ser mãe e avó, teria um grande futuro pela frente, mas teve seus sonhos e expectativas ceifados por uma ação de extrema violência”, destacou o juiz.

O acusado deverá cumprir a pena de homicídio triplamente qualificado em regime fechado no presídio de São Miguel do Araguaia, onde já estava preso desde novembro de 2019. A filha da vítima, Vitória Ribeiro disse que ela e toda a família ficaram aliviados com a condenação.

“A gente ficou muito ansioso com esse momento. A gente esperou muito tempo. A vitória veio”, disse.


Crime

Keila foi baleada enquanto trabalhava, no dia 9 de novembro de 2019. Segundo as investigações, o autor chegou ao local durante a troca de turno dos funcionários, pegou a arma de um vigilante do local, atirou contra a vítima e fugiu.

No dia do crime, a mulher chegou a ser socorrida pelos brigadistas da empresa em que trabalhava, depois pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu antes de chegar à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

À época, a Polícia Militar informou que conseguiu chegar ao local do crime a tempo de ouvir a vítima mencionar que o ex-namorado era o responsável.

As investigações apontaram que o ex chegou a agredir e ameaçar a vítima durante o relacionamento deles. Eles namoraram durante dois meses.

Fonte: g1 Goiás

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