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Covid: aula presencial passa a ser obrigatória na rede pública de GO

De acordo com Secretaria de Educação, atividades remotas serão opção apenas para estudantes da rede estadual com comorbidades ou grávidas


A rede estadual de ensino de Goiás adotou atividades presenciais obrigatórias desde a última quarta-feira (13/10), segundo portaria da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Desde agosto as aulas presenciais ocorrem, mas de forma opcional. A adesão entre os estudantes estava sendo baixa até agora, conforme a pasta.


Segundo a nova portaria, só poderão continuar a participar das atividades de forma remota, pela internet, as estudantes grávidas e aqueles com imunodeficiências ou com doenças preexistentes crônicas ou graves.


A portaria lista quais são essas condições que permitem a aula à distância. São elas cardiopatias graves ou descompensados (insuficiência cardíaca e cardiopatia isquêmica), pneumopatias graves ou descompensados (asma moderada/grave e doença pulmonar obstrutiva crônica).


Também estão entre as condições imunodepressão, doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5), diabetes mellitus (conforme juízo clínico), além de doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica.


“É para voltar para a escola”


A secretária de educação Fátima Gavioli confirmou a mudança durante evento no Conselho Estadual de Educação, em Goiânia, na tarde desta sexta-feira (15/10).

“Já não tem mais autorização para aulas remotas, a não ser que o aluno tenha um atestado de comorbidade e que ele precisa ser atendido de forma remota. Todos os alunos que não têm comorbidade terão de voltar para escola”, anunciou a secretária.

Fátima havia adiantado ao Metrópoles em setembro que faria essa proposta ao Centro de Operações de Emergência (COE) de combate ao coronavírus, formado por especialistas. No entanto, nesta sexta ela afirmou que teve aval da Secretaria de de Estado da Saúde de Goiás (SESGO) para tomar a medida.


A secretária de educação também comentou que mais professores se vacinaram contra a covid-19, depois que ela afirmou que o salário de quem não se imunizasse seria bloqueado.

“Praticamente zeramos a plataforma de servidores que não queriam se vacinar. Está bem fácil agora de contornar isso.”

Vacina

A portaria estadual do dia 13/10 diz que poderão ter aulas remotas os estudantes com comorbidades e gestantes, “desde que ainda não imunizados com a primeira dose da vacina”.


No entanto, procurada pela reportagem, a Seduc informou que o estudante com laudo médico condizente poderá continuar a realizar as atividades à distância, independente de ter tomado a vacina.

A portaria reafirma que as aulas presenciais devem ocorrer com uso obrigatório de máscara, distância mínima de um metro entre as pessoas na sala de aula e 1,5 metro no refeitório.



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