Crime aconteceu em 2010, em Aparecida de Goiânia. Réu foi indiciado por mais de 30 estupros. Cabe recurso da decisão.
Considerado pela Polícia Civil como o maior estuprador em série de Goiás, Welinton Ribeiro da Silva foi condenado, na segunda-feira (6), a 22 anos de prisão por estupro e roubo praticados em setembro de 2010, em Aparecida de Goiânia. Cabe recurso da decisão.
Welinton é defendido pela Defensoria Pública do Estado de Goiás. Em nota, a instituição declarou que o processo é sigiloso e, em razão disso, não se pronunciará sobre o caso. O condenado cumpre pena na Penitenciária Odenir Guimarães desde 2019, quando foi preso em flagrante por uso de documento falso, por estar com uma motocicleta roubada e possuir mandados de prisão em aberto. Ele já foi condenado três vezes em Aparecida de Goiânia e indiciado por mais de 30 estupros. Crime De acordo com o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), que protocolou a denúncia, uma menina de de 14 anos e um amigo conversavam na porta de casa quando Welinton os abordou em uma rua do Parque Montreal. Depois de pegar o aparelho celular do rapaz, o homem obrigou os dois a seguirem de mãos dadas até um matagal nas proximidades. No local, ele estuprou a garota, que morreu alguns meses depois do crime. O MP informou que houve um pedido para que o processo fosse arquivado em 2016 por falta de provas. No entanto, a promotoria pediu que o exame de DNA das secreções colhidas da vítima fosse inserido no Banco de Perfis Genéticos para comparação com os perfis arquivados. Na época não houve coincidências no material genético, mas, após anos, com a inserção dos perfis genéticos colhidos de novas vítimas, foi constatado que os estupros foram praticados pelo mesmo homem. A juíza Débora Letícia Dias Veríssimo o condenou a 13 anos e 6 meses de prisão pelo crime de estupro qualificado e 8 anos e 6 meses de reclusão pelo roubo do celular. Operação Impius Os primeiros estupros foram registrados em 2008. Segundo a polícia, em 2011, Wellington chegou a ser preso depois de violentar uma mulher e a filha dela, recém-nascida, que tinha apenas cinco meses de vida. Na época, ele foi levado para o Mato Grosso porque lá respondia por outros crimes como assaltos e assassinatos. Havia uma condenação de 57 anos de prisão pela morte de uma mulher e os dois filhos. Mas, em 2013, ele conseguiu fugir da prisão e voltou a Goiás. Para não ser pego novamente, o estuprador, segundo a polícia, estrategicamente não tinha conta em banco, não usava redes sociais nem smartphones e ainda roubava identidades de pessoas que se pareciam com ele para usar os documentos e despistar a polícia. A força-tarefa que resultou na prisão de Wellington, batizada de Impius, durou 45 dias e envolveu mais de 40 pessoas. Ela teve início após a Polícia Técnico-Científica encontrar o perfil genético dele em várias vítimas de estupro. A identificação do maior estuprador em série de Goiás está entre as investigações criminais mais importantes do mundo. O concurso "DNA Hit of the Year" avalia investigações criminais em que a análise do DNA foi essencial para esclarecer casos.
Por: Portal Forte News * do G1 GO #girodarevista #teveunika #revistaunika #portalfortenews #carlosdaunika#distritofederal#brasília #taguatinga #ceilandia #samambaia #brazlandia #aguasclaras#vicentepires
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